Baletistas de almancheia
Era uma vez uma musica de balé
E dois figuras dançantes de balé
Dois baletistas
Conta à lenda que bailavam a vida
E da vida tiravam todos os sons
E bailavam a vida
Baletistas bailam a vida
Dançam a dança das folhas
Dançam a dança das aves
Dançam a dança dos rinocerontes
A dança da chuva, sol, terra, fogo
Mar, rio, córrego e água parada
Dançam a dança
Dança dos homens
Seus braços dançam suas mãos
Suas pernas seus pés
A cintura seus bumbuns
Os olhos os ouvidos
E o nariz as sobrancelhas
E eles dançam a dança dos homens
E viram animais
São loucos de pedra
Fazem rimas com suas pernas
Na partitura das calçadas
Nas notas falsas dos semáforos vermelhos
E a alma voa no corpo dos baletistas
Dança cósmica divina
Deslizando pelos rios de suas doces veias
Transbordando pelo mar puro de seus corpos
Nascendo água nova pela fonte límpida de suas bocas
Ao som da dança da vida
Ao ritmo da dança dos homens
Brincando de bailar a vida
São crianças raras
Alegres a bailar
Tanto ar
Tanto mar
Tanto amar
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
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