domingo, 26 de outubro de 2008

A agonia de ver-se imobilizado
Com a corda no pescoço
Com a alma sem som, sem salsa
Ainda tenho jeito?
Sou um verso
Sou um gesto
Sou um imenso mundo torto a ser refeito

Sou livre mesmo preso
Sou longe mesmo perto
Sou eu mesmo outro

Mas sou mesmo um ar que respiro
Dentro ainda que fora
Escrevo um texto, um poema, um roteiro
Escrevo correndo
Uma vez escutei sobre a lapidação
É o que faz alguns
Lapidam seus poemas, seus textos
Mas ando correndo
E na correira, melhor mesmo escrever sem ler
Na borracha do tempo
Prefiro a antiga verdade da eternidade
Sou tatuagem no verso
Nada se tira
Nada se põe, depois de pronto
Mas o tempo vem
E chega a hora de rever
E assim assassino o poema
Com a merda do pensamento.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

por que ahora tengo miedo?
miedo y miedo de tner miedo
pero miedo nada tiene que ver con nada
que miedo que nada
tengo fuerza para tener corage
corage para ser feliz
y despues
si dios quisiera
la paz
reverte nos es solomente verte en el espejo
es verte en el espejo y verte como es en la realidad del infinito
verte en su propia voz
la mano en su mano
y lo que escuchas adentra en sus oidos como agua en su boca
es depertase de sueno profundo y poco dulce.
soy alguien que tiene algo para decir
mi decir es mucho para mi

estaba yo a ver las cosas que un dia he hecho yo
dibujos, mensagenes y fotos
y yo pregunté quien soy yo
hasta donde puedo ir
hasta donde fue

quiero emocionarme con lo que hago yo
no que esto sea lo más importante
lo que pasa es que es bueno hacer lo que hizo yo
una liberdad, un simples sueno en un dibujo
esto soy yo
un dibujo hecho con alegria
o soy más que esto?

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

tentei sorrir
tentei dizer
tentei ser
o que sou
o que sorrio
o que digo

como um pincel sem cabelos
passei a mão na pele oca
do meu corpo
nao vi nada
nao vi nada
nao sei de nada

um oco cheio
assim era todo meu corpo
que nao me fazia escutar
que nao me fazia falar
que nao me fazia calar

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

sorrindo se vaia longe
mas sorrir
é rir com todo o corpo
nao digo entrar em gargalhada
mas mostrar com seu sorriso
que seu corpo tabém se alegra
que o corpo também está sorrindo
é isso
sorria corpo
a voce dedico este voo
pleno de amor

te pego pelas maos
e somos um grande arco iris
no céu do seu olhar

mirada de jabuticaba

ser seu
é voar no céu
do seu olhar
comendo jabuticaba

sou um anjo
que caiu do céu
do seu olhar

me trepei no seu pé
de jabuticaba
e me estrepei até
me acordar
longe do céu do
seu olhar

mas que voce
venha me buscar
e como uma lente de contato
me devolva
ao céu do seu olhar
O dia se acende
O mundo é um só
E eu me sinto nele
Corajoso em vivê-lo

Tem-se que ser forte
Ao viver o mundo
Este de preferência

Forte para ver o horizonte
Como ele tem que ser visto

Um céu mais céu
Uma cor mais cor
Uns amigos mais amigos

E aquela que cruza a rua
Seu corpo tem mais sabor

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Não sei que poesia escrever
nada sai
nada entra
nada flui em mim mesmo
tudo muito mudo
um grito sem palavras
sem dor
sem pavor
seco

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

quero saber qual será a minha vez
qual será a minha hora
de ir embora
de vez

nao surporto mais esta inquietação
esta falta de multidao
pois até mesmo nas ruas
ando sozinho
a andar dentro de mim
sem saber se me sigo
ou se me corro

nao me segura a mao
pois ja sei andar sozinho
me segure no colo
que para onde quero ir
enquanto minhas pernas
nao encontram o caminho
o meu caminho