domingo, 27 de abril de 2008

Poesia-me
Encanta-me
Com seu ama-me

Nao me deixe pela metade
Como que caminhando
Só com as pernas
Não pudesse ver(me)
O que com o que me falta
Talvez um pouco dos olhos
Talvez um pouco das maos
Talvez sem comer com a boca

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Não se esquecer do riso que sem tem
E lembrar de renaSer no riso que se tem
É um pouco querer respeitar-se
Querer ponerse vivo
ReVivenciarse
O bicho do meu riso
Se estende além do seu risco
E se estende do inciso
Por conta propria e sem risco

Pois ele é para ele
Uma visão de felicidade
Ele é nele mesmo
Um querer de ser
O que nele se é
Mesmo não querendo

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Se de repente
Não me reconheço no meu riso
De tão ausente
Me afasto pra chorar de mim
No meu presente
Finjo não existir e sumo sem risco

Sem riso
Sem mim
Sem risco

Mas sei que passa
Dói
Mas passa.