quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Caminos

Hay los hombres
Los iguales

Que hacen de sus vidas
Cortos caminos
Hechos de rectas

Ay, pero los hombres
No todos son iguales

Unos hacen sus caminos
Paseo lleno de curvas

Entre gustos no hay desgustos

Punto final del camino

Llegada para los iguales
Pausa musical para mi

En aquellos que cantan
Volando por la fumaza simples
De las curvas.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Velas y homilias, milagros y romerias

Preparo mi alm
Para lo reposo

Em el lecho de la cama
Comido por la noch
Tragado por la luna
Cuspido por las estrelas

En mi aequitectur
Soy capilla
Silencio de simples oracion
Em misa de interior

Mi piel escucha canto
De voz roca y fina de beata

Benzo el altar
Donde comundo el Santo Pan

En reza de mi verso
Bendigo palabras
Mis rimas

Cântico de mi sueno
Pague las promesas
De mis curas

Dormiendo sueno santo
Entre milagros
Y romerias
Entre velas y homilias
Reposo mi dulce cuerpo
Velas e homilias, milagres e romarias

Preparo minha alma
Para o repouso

No leito da cama
Comido pela noite
Tragado pela lua
Cuspido pelas estrelas

Na minha arquitetura
Sou capela
Silencio de reza simples
Em missa de interior

Minha pele escuta canto
De voz roca e fina de beata

Benzo o altar
Onde comungo o Santo Pão

Na ladainha do meu verso
Bendigo palavras
Minhas rimas

Cântico do meu sono
Pague as promessas
Das minhas curas

Dormindo sonho santo
Entre milagres
E romarias
Entre velas e homilias
Repouso meu corpo

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Thaumaturguenses

Thaumaturguenses inocentes do que são
Responsáveis pelo que se tornam
Pobre das mães dos thaumaturguenses
Comidas de terra
A essa hora partes da pele da Terra
Sofrem a mesma dor
Dos rios cheios de latas
Salvem as mães dos thaumaturguenses
A espera da outra parte de sua pele terra
Feita de thaumaturgos
Em terras thaumaturguenses.
Novo arado

Serei brisa fina
Numa linda manhã

Numa noite sua
Serei brilho
De estrela

Serei cura
Na dor do seu barro

Mãos de cometa
Rasgando as feridas
Do seu corpo

Um nobody starLosernindo
Nos caminhos das suas veias
Na planta lisa da sua pele

Moldando sua terra
Preparando o arado

Da semente niña
Planto vida nova

Do fruto que nasce
Serei pedaço doce

Da folha que sente luz
Serei calor do sol

Na rosa vermelha
Um beijo do beija-flor

Nas minhas mãos
Será você seu dia

No doce
Da clara luz
Do meu beijo
Luz na minha cruz

Numa dura luta
Tua crua jura
Uma cura nua

Planta sana rama
Janta cana santa
Ama lá na Cama

Canta sã na lama
Poesia sem dor

Há que ser seu ser
Para que te conheçam
Há que ser seu ser
Para que em você
Você não se estranhe

Cuide da sua vida
Quando seu ser
Sem avisar aparecer

Que ele apareça em você
Sem ninguém perceber
Na discrição
Da sua alma
No silencio
Na sua calma

Natural sejam seus gestos
Pois, se alguém te perceber
Pode se espantar
Com a raridade do seu ser

Na realidade, seres
São feitos de exageros
Explosão que dói
Dor de despertador

Acorda outros seres
De outros sonhos

Nem todos têm coragem
De se levantar
Da vida mansa
Da boa cama
Da falta de cor
De movimento
Da falta de luz

Seres
São luzes de sol
Ilumina
Desperta

Ser vivo solto no corpo
Dança valsa da vida
Musica de amor
Canta canção da manhã
Escreve poesia
Sem dor
Poesia sin dolor

Poesia sin dolor

Hay que ser tu ser
Para que lo conozcan
Hay que ser tu ser
Para que en vos
No te mires com mala mirada

Cuide de su vida
Cuando su ser
Sin aviso aparecer

Que él aparezca en vos
Sin nadie percebir
En la discrición
De su alma
En lo silencio
De su calma

Natural sean sus gestos
Pues, se alguien te percibir
Puede se espantar
Con la raridad de su ser

En la realidad, seres
Son hechos de exageros
Explosion que duele
Dolor de despertador

Despierta otros seres
De otros suenos

Ni todos tienen coragen
De despertarse
De la vida mansa
De la buena cama
De la falta de color
De la lentitud
De la falta de luz

Seres
Són luzes de sol
Ilumina
Despierta

Ser vivo suelto en el cuerpo
Baila valsa de la vida
Música de amor
Canta canción de la mañana
Escribe poesia
Sin dolor

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Rio

Se és todo mar
Praia, bundas, sol

Se és todo verde
Céu, Cristo, Maraca

Se és de calçadão
Vinicius, Tom e garota

Se és todo exagero
Música, balanço, imenso

Lindo

Por que rio, estreito, comprido?
Se vasto é seu caminho
Verde seu canto
Grande seu leito

Lindo

Onde desemboca seu rio, meu Rio?
Onde deságua suaxx águaxx?

Riomar
Solto no ar
No mundomar
Vou navegar
No seu amar

Meu verso
Se perde
Na sua beleza

Na sua grandeza
Se acha
Pequeno

Ser gigante
Pra te sentir
Por inteiro

Ser pequeno
Pra te ver
Em Janeiro

Minha energia
Onde o mar nasceu
Onde o céu morreu

Minha alegria
Me enlouqueceu

Estou em você
Como pedra de rio
Esperando passar
Te ver chegar

Pra sempre, meu Rio
Me esperando voltar
Me vendo chegar

Copa, Leblon
Fla, flu, vou botá
Botá pra fudê

Meu Rio,
Eu amo você

No marrio
Me afogar

No meu Rio
Me abandonar

E curtir essa vida que é muito doida!!!
wohoooooooooo!!!
Aire verde

En su corazon
Imenso ar verde
Que me lleva

Fina vena pura
Rio dibujado
Rasga piel mia
En superfície lisa y mansa

Filtra mi brisa suelta
En la casca seca
De hoja seda

Y se queda parada
Solamente parada
Asi........
Escucha.........

Haz mi pulmon
Imenso aire verde
Y me lleva

Piel mata azul
Em rio pez
Piel virgen
Urucum

Soy desnudo en ti
Tan silencioso
De tan desnudo

En el verde camuflome
En el verde escuchote
En el verde transbordonosDe su piel me hago

En la lluvia que lloras
Bebo tu canto
Lloro tu espanto

Soy aire caliente pesado
En el lento poso de tus ramas
Tus pelos tus rastros
En tu grito
En tu mistério
Soy esta estrofe blanca:






Desnudo en piel de blanco
Parado como alma de indio

Awa'ré awañene kaá uapixana
Abanheém kaburé mbaekwara
Iwa ku'ika ape'kü wapixana
Kaa'pora tiyug xuatê yasaí
Ar verde

No meu coração
Imenso ar verde
Que me leva

Fina veia pura
Rio desenhado
Rasga pele minha
Em superfície lisa e mansa

Filtra minha brisa solta
Na casca seca
De folha seda

E fica parada
Somente parada
Assim.....
Escuta.....

Faz meu pulmão
Imenso ar verde
E me leva

Pela mata azul
Em rio peixe
Pele virgem
Urucum

Sou pelado em ti
Tão silencioso
De tão pelado

No verde me camuflo
No verde te escuto
No verde me transpordo
Na sua pele

Na chuva que chora
Bebo seu canto
Choro seu espanto

Sou ar quente pesado
No pouso lento dos galhos
Teus cabelos
Teus cílios teus rastros

No seu grito
No seu mistério
Sou essa estrofe:






Pelado como pele de índio
Quieto como alma de índio

Awa'ré awañene kaá uapixana
Abanheém kaburé mbaekwara
iwa ku'ika ape'kü wapixana
Kaa'pora tiyug xuatê yasaí

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

.

(ponto início)
Amor de querer IV

Se querer é não te amar
Te querer não posso
Querer algo que já tenho
E amar o que não tenho

Sua mão já é minha
Sua boca, seus seios
Seu olhar, seu sorriso
Que vale um poema inteiro

Poema de amar
Não de querer
Sua boca, seus seios

Seu carinho é meu
Seu beijo
Amor de querer III

Amor de só querer não tem dono
Não é nem dele mesmo
Quem quer não tem nada
Não tem amor, não tem você
Teu abraço, seu sorriso
Não compra poemas nem com sorriso
Não sabe amar
Mas quer....amar
Amor de querer II

Faço carinho no teu cansaço
Com os dedos retiro sua dor
Com meu beijo o meu amor
No meu calor
Sereno amor
(os olhos de sandro
se fecham pela ultima fez
noélia chora devagarinho
limpa algumas pétalas do rosto)

...Te vejo como pássaro
Voando no meu choro
Aparece teu sorriso
Es asa de borboleta
Pétala de margarida...
(olhando para as borboletas que voam
para as pétalas da água
chora um pouco mais
apertando-o com as mãos
com carinho)

Es macio como água de chuva
(olha a água da banheira)

Es manso como água de rio
(olha as ondas da água na banheira)

Es forte como água do mar
(olha a água que ainda cai da pia)

Es doce como fonte que nasce
(olha a água que sai pelo ralo)

E puro como água que renova
(olhos cheios de agua que não caem)

Es eterno como esse choro
Que em mim não está
(mão de sandro desliza
calma e docemente
pelo braço da moça
e cai na água limpa da banheira)
Amor de querer

Amar querendo amar
Querer amando querer
Querer seu amor
Sem seu calor ter
No seu leito afogar
Do seu seio beber
Na sua dor

Não esconda seu choro
No seu sorriso
Sorriso para sorrir
Lagrimas para chorar
Na sua hora
No seu tempo
Na sua dor
No seu humor.
Abajo de los arboles

Abajo de los arboles
Veo a un amigo
Sentado en su própio ser
Abajo de los arboles
Respirando la vida
Sentiendo su própio mundo
Abajo de los arboles
Aquel que quita arte
De las antiguas manos

Mirando que?
Abajo de los arboles
Lleno de antiguos signos
En sus manos
Abajo de los arboles
Dibuja en el aire
Dibujos de piedra
Abajo de los arboles
Arriba de su ciclo

Lo esperaba
A decir cosas de su fuente
Abajo de los arboles
Cosas de la vida
Cosas de los hombres
Abajo de los arboles
Cosas de otros hombres
Cosas de otra vida
Abajo de los arboles

En el mismo cosmo
Nos encontramos
En el mismo punto
Yo en el mio
El en el suyo
Propagaciones de la energia del sol

Marcas de antiguos hombres
Mistérios en sus panos
Cravados en el alma de la piedra

Deseos, sueños, visiones
Rebelaciones de este mundo

Estan en nuestra piel
Estan en la piel
De nuestras piedras
En la miel
De nuestros recordos

Y mirar su mirage
Abajo de los arboles
Creerte como regalo divino
Presencia divina
Es pararme en el tiempo
Para sentir lo que traz para mi

En las rimas de sus palabras
En la vibracion de sus ojos
En el ritmo de su sonrisa de nino
En su postura de vida
Piedras de vida

Veo en sus gestos
La firmeza del hombre antiguo
En su mirada para no sé donde
En su própio ser
En los seres de las piedras
En su própio ser
En su ser de los panos
Hechos de piedras
Mas leves
Mas mansos

Traiga los gritos de las piedras
Decifre esta belleza
Pone palabras y sentimentos
En estos dibujos guardados
Com amor
Por Dios

Abajo de los arboles
Hagate misterio
Rebela lo inrebelable

Y asi, chico
Lo veo con mucha hermosura
Abajo de los arboles
Abajo de los arboles
Abajo de los arboles.
Sucio de barro

Abrazado en la tierra
Envolto en el cielo
Sucio de barro
Lloré lagrimas de vida

Al saber de la color de las estrellas
De lo verde de las hojas
De lo amarillo del sol
De las colores de sus ojos

Al saber del beso del pica-flor
Del sonido de la mar
Del carino de sus águas
Del abrazo de sus olas

Al saber de las alas de la mariposa
De las penas de los pajaros
Del caldal de los pezes
De la mirada de lo gato

Al saber del camino de los rios
De lo camino de sus venas
De los caminos de las hormigas
De los caminos de los vientos


Al saber del las flores de sus campos
Del giro del girasol
Del la rosa de la rosa
Del olor de las orquideas

Y dormi en sus manos
Sueno de broto nuevo
Desde su raiz
Hasta el fin del universo
Escuto teu silêncio

Vejo em seu sorriso
A abstração de sua alma
Imagino minhas palavras
Na fonte doce de sua boca
E ao escutá-las
Entendo o que digo eu

A vida em que vivemos
Faz-nos viver de exageros
Assusta-nos em seus mistérios

Percebo agora
Que escrevo eu estes versos
Escutando canção italiana

Falo pouco, sou estranho
Sara o vento
Sara o tempo
Sara o fogo
Só sei que te amo
Diz a canção

Como podemos ser
De poucas palavras?
Não construir
A divina obra
Que é o mundo ?
Feito de palavras
Palavras sopro
Palavras barro
Palavras beijo
Colocar-se mudo diante
Dos mistérios da vida?

Quis te dar um beijo
Escutar o que diz sua fonte
De eterna sabedoria

Mas fiquei contente
Com as palavras
Ditas pelos seus olhos

Colocaram em mim
Um cenário mais cheio
De pássaros e borboletas
Cheiro de flor

E se minhas palavras é exagero
Digo que de exagero já feita
Toda a nossa vida de Deus
Não posso ser, por isso
Discreto, triste
Lâmpada de 40 watts
Sou luz do sol
Exagerada, feliz

Ela me faz ver
Ver em seu sorriso
As águas de sua fonte
A música de sua alma

Escuto o que diz
Diz a valsa
Da italiana mais linda
Que conheço
A única

E danço sem parar
De mãos dadas
Com seu corpo
Feito de barro
Que se desmancha
Na pele do meu mar

E coloca nele peixe e vida
E musica
Ondas de lindas palavras

Com as areias de minha praia
Suas águas me fazem pérolas

E abraço seu mar
E me sinto grande
E alcanço o mundo

E abraço seu mar
E me afogo na sua fonte

Mergulho na pureza
Dos seus olhos

Ponho-me em silencio
Escuto seus mistérios
Escuto seu silencio
Sorriso de Mariana

Sorrindo se faz Mariana
Mariana nos faz sorrindo
Sorriso de Mariana
Alegra dentro

Me leva pra longe
Me leva pra perto
Me leva para fora
Me leva pra dentro

Grande como nuvem
Branco como neve
Longo como rio
Leve como onda

Para ser Mariana
Basta ser sorriso

Sorri seu corpo
Seu sorriso
Sua alma
Seus olhos
Seu rosto

Sorri meu corpo
Seu sorriso
Minha alma
Meus olhos
Meu rosto

E levo seu sorriso

E dou
Para outro
Para outro
Para outro

E de novo
Seu sorriso
Me faz novo
E de novo
Seu sorriso
Me faz bobo
E de bobo
Seu sorriso
Me faz novo

Sorriso de Mariana
Poe na minha cara
Coisa rara
Planta na minha alma
Flor de aurora

Por isso
Seu sorriso
De improviso
Eh luz
Na minha calma

Me faz falta
De dia
De noite
Sorriso de Mariana
De graça
Baletistas de almancheia

Era uma vez uma musica de balé
E dois figuras dançantes de balé
Dois baletistas

Conta à lenda que bailavam a vida
E da vida tiravam todos os sons
E bailavam a vida

Baletistas bailam a vida
Dançam a dança das folhas
Dançam a dança das aves
Dançam a dança dos rinocerontes

A dança da chuva, sol, terra, fogo
Mar, rio, córrego e água parada
Dançam a dança
Dança dos homens

Seus braços dançam suas mãos
Suas pernas seus pés
A cintura seus bumbuns
Os olhos os ouvidos
E o nariz as sobrancelhas

E eles dançam a dança dos homens
E viram animais
São loucos de pedra
Fazem rimas com suas pernas
Na partitura das calçadas
Nas notas falsas dos semáforos vermelhos

E a alma voa no corpo dos baletistas
Dança cósmica divina
Deslizando pelos rios de suas doces veias
Transbordando pelo mar puro de seus corpos
Nascendo água nova pela fonte límpida de suas bocas

Ao som da dança da vida
Ao ritmo da dança dos homens

Brincando de bailar a vida
São crianças raras
Alegres a bailar
Tanto ar
Tanto mar
Tanto amar

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Caminho de rocha

Tinha uma rocha ao longo do caminho
Ao longo do caminho tinha uma rocha
Embaixo da rocha um carinho
Tinha um carinho embaixo da rocha

Fiz no caminho casa de rocha
Casa de rocha fiz no caminho
Rocha de forma
Com forma de rocha fiz meu caminho

ao prof. Gladson da Rocha, com muito carinho, saudade, in morian
Lo que és que és

El mundo, hijo mio, no es lo que es
Es una naranja gigante
La mar es jugo de naranja
y con la casca
Se hace dientes de vampiro

Las nubes, hijo mio, no es lo que es
Helado disfraçado de algodón dulce
El helado de pistache
Es lo favorito mio
Y volar de avión
Hace derreter la nube
Asi como comer helado
Despacio y en le sol

El sol, hijo mio, no és lo que é
És solamente un vaga-lume grande
Su culo es de huego

El cielo, hijo mio, no es lo que es
Es solo la ropa de la tierra
Cuando viene el arco-íris
Ella está indo al baile

Lo que és que en la vida
És lo que és?
Tu eres lo que eres
Lo que sabes lo que en la vida
És lo que és.


O que é o que é

O mundo, meu filho, não é o que é
É uma laranja gigante
O mar é suco de laranja
E com a casca
Faze-se dentes de vampiro

A nuvem, meu filho, não é o que é
Sorvete disfarçado de algodão doce
O picolé de pistache
É o meu favorito
E voar de avião
Derrete a nuvem
Assim como comer picolé
Devagar e no sol.

O sol, meu filho, não é o que é
É apenas um vaga-lume grande
Sua bunda é de fogo

O céu, meu filho, não é o que é
É só a roupa da Terra
Quando tem arco-íris
Ela está indo para o baile

O que é que na vida
É o que o é?
Você é o que é
Quando sabe o que na vida
É o que é.

Onde dorme o poeta

Escrevendo lembro de vc

Lembro dos dias que escrevia seu livro
Desvairadamente
Escrevo meio que como vc
Somente escrevendo


Palavras sentem por elas mesmo
Quase que sem correção


Corrigir poema é pior que retocar maquiagem
Se nao mantem o mesmo espirito, borra tudo


Escrever poema é sentimento puro
Nao tem jeito
Sentimento puro


O corpo sente dor quando se escreve coisa que nao cabe
O corpo sabge o que é verde


Sentir o corpo e escrever
O corpo escreve, amigo, mais que o coração


O coração é a fonte

o corpo é todo rio

que desemboca no mar da poesia

Palavras são peixes

e da pele do mar

se pode escutar sua musica

sua poesia

Na pele do mar

dorme o poeta.

Poema Surrealista

El elefante
Adentró por debajo de mi puerta
Y yo no estaba
Batió alas y no vueló
Quemó la pared
Con el reflexo del fuego
En el espejo
Batió alas y vueló

Poema Surrealista

O elefante
Entrou por debaixo da minha porta
E eu não estava
Bateu asas e não voou
Queimou a parede
Com o reflexo do fogo
No espelho
Bateu asas e voou
Ponerse vacio
Es sentirse lleno
Solamente
Con un grano de arena
Amigo
Simplesmente um grande amigo


Dos bons
Dos melhores
Dos grandes
Dos mais sensíveis
Daqueles que gostam de escutar
Daqueles que sabem o que falar


Solucionatico em suas filosofaciones
Estar contigo
É sentir que a vida é poesia


Urbanista
Pensa o conjunto, o todo, o coletivo
Viajeiro
Pensa o mundo todo coletivo

Sua conversa
Me tira todas as palavras
Nunca ditas
E malditas
Meu coração tem voz
Com sua presença
Meu vôo voa


Meu amigo mais perto
Meu amigo mais amigo
Meu wayqui querido

Me fala do que do falas
È sempre bom
Palavras novas
Benditas


Sua voz pouco sei
Sua voz pra mim são textos
Leio-te escutando-te
E te vejo pelas suas palavras
È bonito em suas palavras


Você pra mim é saudade
Sua imagem é saudade
Saudade de quem nunca vi
Saudade de quem pouco vi


Como diz um outro amigo
“Amigo é presente de Deus”


Na urbanidade da sua alma
Nas suas ruas e praças
Caminhando entre suas palavras
Ditas
Malditas
Benditas
Nos vemos sem se ver
Nos encontramos sem nos encontrar
Wayquianamente nos falamos sem nos falar.


Amigo
Simplesmente un gran amigo

De los buenos
De los mejores
De los grandes
De los más sencillos
De aquellos que lê gustan escuchar
De aquellos que saben lo que hablar

Solucionatico em suyas filosofaciones
Estar contigo
É sentir que a vida é poesia
Urbanista
Piensa lo conjunto, lo todo, lo colectivo
Viajero
Piensa el mundo todo colectivo

Su conversacion
Me quita las palabras
Nunca dichas
Y malditas

Mi corazón tiene voz
Con su presencia
Mi vuelo vuela

Mi amigo más cerca
Mi amigo más amigo
Mi wayqui querido

Me habla de que de hablas
És siempre bueno
Palabras nuevas
Benditas

De su voz poco sé
Su voz para mi són textos
Leyote escuchandote
Y te veo por las suyas palabras
És bonito en sus palabras

Vos para mi es extrañesa
Su imagen es extrañesa
Extrañesa de quien poço vi
Extrañesa de quien nunca vi
Tiene ojos que nos miran com extrañesa

Como dice un outro amigo
“Amigo es regalo de Dios”

En la urbanidad de su alma
En suyas calles y plazas
Caminando entre sus palabras
Dichas
Malditas
Benditas
Pezes del poema

Palabras de poema
Són como recheo de chocolate
Pipocas explodindo en la panela
Sangre de venas durante el amor

Pezes que nadan en la mar
Tienen el oceno para vivir
Libres són las palabras del poema
Escuchan de la mejor musica
De la musica de la mar

Són notas de partitura
Són tintas en obra de arte
Són hojas de arbol
Són nubenes en el cielo
Gotas de lluvia
Huegos de artifício

Caminar palabras
Por la mar de la poesia
Bailar en su valsa
Enamorar suas ideas
Beber en su ritmo

Palabras de poema
Són copas de vino
Pegadas del camino
Celulas de un cuerpo
Que canta la voz del poeta
Y llena de aire lo poema.

Peixes do poema

Palavras de poema
São como recheio de chocolate
Pipocas explodindo na panela
Sangue nas veias durante o amor

Peixes que nadam no mar
Têm o oceano para viver
Livres são as palavras do poema
Escutam da melhor musica
Da musica do mar

São notas de partitura
São tintas em obra de arte
São folhas de árvore
São nuvens no céu
Gotas de chuva
Fogos de artifício

Percorrer palavras
Pelo mar da poesia
Dançar sua valsa
Namorar suas idéias
Beber seu ritmo

Palavras de poema
São taças de vinho
Pegadas do caminho
Células de um corpo
Que cantam a voz do poeta
E enche de ar o poema.
Libro de Poesia

Libro de poesia es jardim
És orquestra sinfônica
Es banquete
Cada palabra un instrumento
Cada rima una flor
Cada verso un sabor

No se lê libro de poesia
Comese
Gusto de fruta madura
Olor de comida en el fuerno

Libro de poesia
Es pie carregado
Es mesa puesta
Es café de manana
Almuerzo, cena
Postre

Es banda de plaza
Musica de baño
Silbato de nino

Són los bem-te-vis de los bem-te-vis
Són los cocás de las galinas d´angola

No se lê libro de poesia
Escuchase

Llenarse de comer poesia
Llenarse de escuchar poesia
Es respirar
Aire puro
Casa da alma

A alma é a moradora do corpo
Não paga água, luz, condomínio e aluguel
Não paga internet e nem tv a pago
Mas vê de tudo
Por outros olhos
Com seus olhos.

Sofre com o corpo
As dores do corpo
Sofre o corpo
Suas dores
E se comungam

A alma
É aquela que passeia pelo corpo
Que voa pelo corpo
Que faz o corpo voar
Que deita no corpo
Que come e bebe o corpo vivo

Entre o céu e a terra
Põe-se a alma no corpo
E em seu berço
Sonha em um dia
Levar para sua casa
Sua casa
Seu corpo.
Nuestra casa

El cuerpo es nuestra casa
Es tan nuestra casa
Que es nosotros mismos

El cuerpo es contemporaneo
Es auto-sustentable
Autonomo y poco poluente
Infra-estrutura completa
Pero, usado sin atencion
Contribui para los mas altos
Indices de poluicion del planeta

Puede poluir con pensamientos
Con palabras suyas
Gestios y sentimientos can mala intencion

Pero, nutre adonde pasa
Con pesamientos agradables
Palabras dichas con poesia
Gestios y sentimientos de amor

El cuerpo, en la verdad
Es hecho para lo abrazo
Lo restro es lucro
Con el cuerpo
Volamos sin alas
Los vuelos más altos

Casa de piel y hueso
Y sensaciones
Y vida

Nossa casa

O corpo é a nossa casa
É tão nossa casa
Que é nós mesmos

O corpo é contemporâneo
É auto-sustentável
Autônomo e pouco poluente
Infra-estrutura completa
Mas usado sem critério
Contribui para os mais altos
Índices de poluição do planeta

Pode poluir com pensamentos
Com palavras sujas
Gestos e sentimentos mal intencionados

Mas nutre por onde passa
Com pensamentos agradáveis
Palavras ditas com poesia
Gestos e sentimentos de amor

O corpo, na verdade
É feito para o abrazo
O resto é lucro
Com o corpo voamos sem asas
Os vôos mais altos

Casa de pele e osso
E sensações
E vida
Sentir a vida

Melhor que viver a vida
É sentir a vida

Sentir a vida
É viver a vida

E sentir a vida
É escutar com os ouvidos
Olhar com os olhos
Beijar com a boca
Tocar as mãos
Respirar com os pulmões

E sentir a vida
É pensar com a cabeça
E sentir com o coração
Andar com os pés
Caminhar dançando
E voar sem asas

E sentir a vida
É amar
E ser amado
E ser todo amor

E sentir a vida
É ser menino
Quando menino
É ser menino
Quando velhinho

Viver a vida
Sentir a vida
É se colocar só
Caminhar parado

Fazer de sua casa
De seu corpo
Uma capela silenciosa
Onde se guardam
Todos os mistérios
Do universo

Colocando em oração
Teus segredos
Amando-te em eterna
Profundidade
Olhando para fora
Desde seu interior
Pão de queijo nosso de cada dia

Pão de queijo nosso de cada dia
Cafezinho com leite e rosquinha
Nos daí hoje
De manha e à tardinha
E a noitinha
Sopa de legumes com carninha.

Sorriso de menina
Sorri meu dia
Sorri meu riso
Sorri minha rima

Conta piada
Sem palavrão
Canta no seu violão
Canção de amor
Canção de amor
Canção de amor

Ao seu lado
Sou minino
Sou palhaço
Sou poeta
Sou artista

Bordando minha pintura
Pintando meu bordado

Anjinho sem asa
Voa em nosso céu
Sua bondade
Sua bondade
Sua bondade

Querida cumadi
Te empresto meu filho
E faça dele
Minino
Palhaço
Poeta
Artista

Bordando sua pintura
Pintando seu bordado
Amando com carinho
Acariciando com amor
Sou você

A sua beleza me viu nascer
A sua beleza me fez nascer
A sua beleza me fez beleza

Na sua graça cresci
Na sua mão vivi
No seu amor amei

Mãezinha minha
Beijo de rosa
Olhar de margarida

Fez-me ninar
Deu-me de comer
Deu-me de mamar

Viu meu primeiro passo
Escutou minha primeira frase
Deu-me vida
Deu-me tudo

Minha primeira mulher
A quem primeiro amei

Deu-me asas e voei

Hoje sou você
Sou seu beijo
Seu carinho
Seu colo
Seu abraço
Sua beleza
Seu amor
Sua paz
Sua vida
Seu por que

Planto você no meu jardim
E como seu fruto
E me faço grande
Forte
Gente

E sou melhor
E sou você
Sua paz
Seu amor.
Mar no rio

Eu vi seu rosto na areia da praia
Óculos e bigode
Que a água do mar levou

Imagem de infância
Lembrança de minino
Do pai
Do herói

Um dia na areia da praia
Hoje nas pedras do rio
Amanha nas nuvens do céu
E depois e depois e depois?

Na minha vida
Seu caminho
Fez o meu
Me trouxe uma caminhada
Que eu ando e ando e ando

Já sei andar sozinho
No caminho
Que seu caminho
Na minha vida
Me fez

No caminho que te vejo
No seu e no meu
Sou minino

De mãos dadas
Com as suas mãos
Segurança
Confiança
Carinho
Amor

Beijo de bigode
Na areia da praia
Nas pedras do rio

Abraço de pai
Proteção eterna
Fortaleza
Sentir-se grande
Mesmo que minino


O gol que marco
Na vida é seu
Meu nome Marco
Na vida é seu

Mais um mar
Mais um rio
Mais um nio

Mar no rio
Marconio
Flores en el pelo

Plantei flores
Reguei choro de lluvia
Nos cabelos de flores
De su bela hermosa mama
Campos de jardim
Colhi as flores
Que a tempo não cheirava
Plantadas por suas mãos
Colidas com paixão

Mãe de chico loco
Menino das garrafas
Garrafas sem tampas
Em la fabrica
Donde trabajaba vos
Com su papa
Abrindo a las garrafas
Com las tampillas em el techo
Llegaba al topo del universo
Juego de chico
Tan hermosito

Recibi uma pizza sin um pedazo
Aquel que comiste
Mato su hambre
Comi com su tio
Y sus fuertes y grandes amigos
Em el bar estupido
No pagamos la mala la cuenta
Tomamos todas las cervas
Del hijo de puta
Que tu verba le debia
Lo dejamos borrados
Com nuestra cara mal encarada
Lê llamo em el telefono
Com corto culo em la mano
Y lê dijo bajito
Viene que la verda le doy

Entré em el bano
Que no limpiaste
Vomite la triste pizza
Y borre el vaso com mi caca
Y sonri mucho
Contigo y por ti

Su abrazo divino
Carrega em mi cuerpo
Su buena energia
Dame placer su presencia
Ojos de gato
Pelo de leon
Rei de la selva
Dueno de las piedras
Hace dibujo em las piedras de mi cuerpo
Deja encravado su mensage
Que la llevo para todo el mundo

La su piedra em la hacienda
Del hombre loco
Ella es suya es del mundo
Calendário de su tiempo
Marca sus caminos
Marca sus sonrisas
Marca em el destino
Sus sacrifícios
De traer para la vida
Mistérios antiguos
De los antiguos
Los más antiguos


Somos de las cavernas
Em las cavernas
Nadando em el água
Buscando em los dibujos
Nuestros nombres
Nuestros horrores
De vida buen vivida

Estoy em la casa de dientes
De los ratitos locos
Tomando la leche
Su diente
Escucho por el tus secretos
Y me espanto
Me espanto com sus pensamientos
Hermosura em tempos de cólera
Amorzito que come queso

Papai noel no hay
Castillos de dientes tampoco
Tambien las fantasias de su mama
Pero que hay em esto mundo
Sino nuestras historias locas
Invenciones para vivir el tiempo?
Sin prisa
sin rima
GUINOMINHO VERDE DO SABER

QUE POVOA FLORESTA ENCANTADA
CANTA MUSICA DE BRISA

TRAGA NA SUA CESTA DE BIGODES DE GATO
TODAS AS MIL CORES DO ARCO-ÍRIS
PASSARINHOS AMARELOS
ASAS DE BORBOLETA
CHEIROS DE FLOR
SABOR DE HELVA BRANCA

SEJA FRUTA MADURA
E QUE O DOCE DE SUA PRESENÇA
SEJA NOITES DE CÉU ESTRELADO
LUA BRANCA ENTRE GALHOS DE VELHAS ÁRVORES
SOL LARANJA
RAIOS DE AGUAS
RIOS E SUAS PEDRAS
PEDRAS E SEUS RIOS

E NA MINHA NOITE ESCURA
SUAS FADAS FAZEM A FESTA DO AMOR
ENTRE GUINOMINHOS VERDES DO SABER
ENTRE CANTOS DE SEREIA
ENTRE MISTERIOS E FANTASIAS
ENTRE SONHOS E REALIDADES

SEGREDOS QUE SÓ VOCE CONHECE
SORRISOS QUE SÓ VOCE NOS OFERECE

ESCUTO DOS SEUS OLHOSSUA ALMA DIZER PALAVRAS DE AMOR
DERRAMAR AGUAS DE PROSA RIMA E POESIA
E COM ELAS FAÇO ESTE FALSO SONETO
SEM RIMA E COMPASO
PARA QUE NELE ENCONTRA MINHA MUSICA
E NELA DANCE DO SEU JEITO
A VALSA DO CIRCO BRINCANTE
QUE SUAS PALHAÇADAS SEJAM RISO
DE CRIANÇA
E QUE SUA MAGIA
ESPANTE OS OLHOS
DE QUEM NÃO CRÊ NA VIDA
Águas de amor

Tu corazón
Es como un rio
Donde pasan las barcas
Con sus caminos

Me traen las águas
Que me acienden el alma
Y me ponen vivo

Y todo el mar
Que deságuo mi lecho
Es de dulce su beso
Y manso el cariño

Reciben con ojos
De ondas de amor
Mi sufrido cansacio

Y el cantar
Del caminante
Canta mi dolor

Y me lleva las noches
Donde eres la reina
De mis pensamientos
De mis sentimientos

Y sin ti
No puedo
Sintir su calor
Su abrazo divino
Su cuerpo desnudo

Y me sinto tan solo
en dias de frio

Bebiendo el água
De mi vaso vacio.
Caminos de flor

Y me pongo entonces a escribirte
Vamos a ver hasta donde va mi voz
Hasta donde tengo palabras
Hasta donde va mi inspiracion

Pues con el corazon tengo intimidad
Con la mente tal vez un poco de control
Pero mi corazon sin control se queda todo
Cuando te mira

Y controlada mi mente se pone a acompanar lo que diz mi corazon
Cuando te mira
Y con palabras de amor
Llena el papel de flor

Los caminos hechos me llevan a conocer lo que no conozco
Lo que siento por vos
Un jardin muy lindo, hermosito

Con cada batida de mi corazon pensando en vos
Se hace un vuelo de mariposa
Y mas una
Una nuve com forma de unicórnio
Mas otra
Una palomita blanca

Y este mundo loco se pone lleno de vida
De vida me pongo cuando mi corazon piensa en vos
Batió en mi puerta

La poesia batió en la puerta de mi cuarto
Y mi dió flores de su jardim
Y mi dió aguas de la mar de sus ojos
Y mi dio rosas de su boca roja
Y mi dió estrellas de su alma
Mi dió las carícias de sus manos
Y mi dió el barro de su cuerpo
Y mi dió el placer de su sexo
Y mi dió las pérolas de sus senos
Y mi dió por completo su amor

y hizo campos
Y hizo oceanos
Un obra de arte
Y hizo universio
Y hizo vuelo
Mujer mia, mi costilla
Y hizo explosion
Y hizo joyas
Respiré aire puro

Contigo en mi cuerpo
Bailé la valsa del espanto
Espanto que solo con amor es posible
En la vida nuestra
En la vida mia
En la vida vida
En la vida sueño
En la vida luna
En la vida vida
La luna nueva

si la noche me deja la luna llena
vacia de blanco
me pongo a verte
como las estrellas pueden verse
con el brillo caliente del sol
una luz como se fuera su propia

y al verte
puedo escuchar lo que quiere decir su cuerpo
en su bailado de arbol
en el viento de fines de tarde
despediendose del dia
extrañando ya profudamente el cielo azul
el cielo que lo dá
los pajaros y mariposas
y los chicos

pues la noche solo trae la luna
sin su propio brillo
llena de sol
que ilumina su melancolia
y lo pide que al menos no llore
por eso, solo en noches de luna nueva
se puede escuchar lo obscuro lloro de la luna

pues como la luna
nos hacen llorar la vida


y al sentirme luna
me gusta estar cerca del sol
adonde puedo aquecerme
sin esconderme de mi propia obscuridad
en mis negros ojos cielo sin la luna.
Cielo sin nube

Tengo miedo de llegar cerca
De tu corazón bondoso
Lleno de paz y sereno
Amoroso

Eres una naciente de rio
Lleno de pez
Hago cariño en su pelo
Y dame una sonrisa
De gato recien nacido

Cielo azul sin nube
Haga de mi cielo
Menos obscuro
Con sus estrellas de luz
Y vuelas conmigo
Por los misterios de la vida

La calma de su mirada
Me hace parar
Me hace mirar las flores
Con más respeto

Y los mistérios de la vida
Me són más simples

Donde estan sus alas?
Como es su vuelo?
De que poema
Hás venido?

No eres fuerte
Eres presencia
No eres fuerte
Eres canto
No eres fuerte
Eres dibujo de niño

Eres tan leve
Que no veo sus pisadas
Y los caminos que haces
Mi camino los cruza
Y hacemos de ello
Una estrada sin destino
Sin porque
Sin piedras
Solo flores
Y verde
Y mariposas amarillas

El mundo es suyo
Asi como las alas son de la paloma

Quiero tenerte siempre
En mis recordos
De los buenos y puros momientos
En la grandeza de la vida
Y en la pequenez del alma

Mi amistad es lo mucho
Que puedo darte
Pero, es mi mejor parte

Gracias por hacerse
Brisa en el pelo
Sol en la piel
Canto de pajaro
Beso de pica-flor
Palabras de sábio
Cariño de abuelo
Abrazo de niño
mugrila meu giro, amigo murilo

amigo, uma vez me disse que sou guerreiro
esta certo
mas quem luta sempre é vc

estou acordado nessa manha que nao acaba
05 da manha
e a cama parece uma boate
na verdade
é bom escrever
e sei disso por vc
vc
o cara das letras
palavras soltas
mãos que sabem voar
e de dizeres me parece ser feito todo seu caminho
seguir-te
é como palavras
arrotar as, bes, jotas e ypisilones,
vomitar pensamentos
suar virgulas, pontos, dois, tres, quatros pontos
corpo feito de livro
vc é meu livro de cabeceira
te amo amigo
nao sei porque
só sei que a vida é assim
nem quero saber de porques
nem entender o que nao se entende
só quero saber de viver
sabendo que viver ao seu lado
é saber que vida é feita de amigos
"enriquece meu espirito"

isso é frase de poeta
seu poeta está acordando
do seu sono profundo
da sua alienação
estupidez absurda

seu poeta está acordando de sono roubado
rendendo-se a si mismo
pois, sonho de poeta
é água que dissolve beleza
é poesia perdida nas nuvens
fumaça que se espalha
cera de vela derretida

sonho de poeta é palavra sem voz
som mudo
olhar sem foco
ouvido atrás de explosão
que não se escuta

deixa seu poeta acordar seu sono bandido
deixa-o beber de sua alma
ficar bêbado de sim mesmo
barriga cheia de Leandro

deixo-o roubar-te
tirar-te de sue corpo
e tirando-se de sue corpo
ocupar-se de seu ser
e ser todo ele
e sendo todo ele
esvaziar-te por completo

e como vulcão
cuspir bravamente
lavas de poesia
palavras que queimam na alma
mistérios profundos
de sonhos esquecidos.
amigo, amigo igor

amigo, gran amigo igor
aquel que me ahce crianza siempre
nino de corazon brincante
somos colegas de una eterna infancia
que no se cerra
que no se muere
que se nace
siempre
pues la belleza de nuestros ojos
que nace de nuestros corazones
conpartillan de la mis alegria de vivir
somos ninos
pajaros en dia de cielo azul

le envio un e-mail que escribi ahorita a una de mis buenos amigos como vos
y como vos
me hace sentirme un artista
un hombre de las colores
de la poesia
de la musica hecha de mar
pues el mar toma todo
musica, amigo
musica es mar
imagina cada ola en alto mar
como un sonido
una nota musical
un violin
un piano
una flauta
imagina cada ola en alto mar
como la mano de un maestro
y en lo silencio del mar
Dios
haciendo cancion en alto mar

musica es mar
por eso sintome un pez
pues nadar en musica
es dejar la vida comerte vivo.
Al son de mi cuerpo

Wayqui, meu amigo,
paso la manana de la madrugada al son de mi cuerpo
y mi cuerpo es todo hecho de mozart
y su violin está en mi alma
está en mi cuerpo
es lo sonido de mis celulas
es la valsa de mis sentidos
es la danza de mi respiracion

lo que pasa es que ya son las 4 y media de la manana
y la noche me come vivo
há, pero como te queria decirte eso
"la noche me come vivo"
cuanta poesia ha en esta frase
pero en realidad
la cama me come vivo
rumina mi sueno
y me hace de ojos abiertos
abiertos para lo obscuro de mi dormitorio
y mozart me entra por mi cuerpo
y soy todo sentidos
y me pongo a escribirte
porque escribirme seria
cerrar la cancion de lo violin de mi cuerpo
y mi cuerpo seria todo un sonido de una voz al nada
y lo violin de mozart me pone a decir que la vida
la vida, amigo
es lo silencio del violin de mozart en nuestro cuerpo
y hecho de silencio
escucho la vida
deciendome
quedate un poco
deja que la noche te coma vivo
y rumine tu propio ser
para que el sepa
que en la realidad
la noche vale mas que todo que tienes
sus ropas
sus sapatos dorados
sus manos hechas para hacer
sus piernas hechas para vuelar
pues en las noches las estrellas brillan mas que el sol del dia
pues la cancion que hacen
son como violin lloroso
lacrimoso
que dibuja en el cielo
canciones de hacer dormir
y si no duermes
es porque no dejas que la noche le coma vivo

y que al comerte vivo
la noche deja al menos en su cielo
y sus estrellas
lo brillo de su cancion, amigo
su violin que llora su vida
que llora la cancion de su cuerpo
Amigos conocen sus amigos

Amigos, tengan un buen dia
En la vida
Hay los que hay que se conocer
Hay los que ya se conocen
Sin se conocerem
Ya se conocian
Sin nos conocermos
Ya nos conociamos

Teniamos que nos conocer desde siempre
Amigos por toda eternidad
Sin exagero
Hermanos de la naturelaza

Cada uno con sus solucionáticas improbables
Cada uno con sus cielos de estrellas de luz
Cada uno lleno de filosofaciones que a nada lleva a nada

Pero, cada uno presiente en su belleza
Listo para vivir
En la vida y en la muerte
En la vida póst muerte
En la muerte póst vida

Vosostos me hacen recordar quien soy
Carloncho
Jairo
Santiago
Wayquis eternos
Los respecto como se respecta a los angeles
Poema a los que quiren ser poema

Se me pongo a vivir
Me pongo a caminar
Se me pongo a decir
Hago de las palabras mi camino
Se me pongo a querer
El camino pasa a existir
Se me pongo a escuchar
Puedo yo el camino observar
Las barcas de mis venas

Mi alma
Es vuelo
En mi barro
Haciendose palabras
En un mundo
Hecho de palabras
Donde mi locura
Es la lucidez
Del sopro
Divino

Y ni quiero
Que en el vuelo
De mi alma
Las palabras
No tengan sonido
Ni color
Que el rio
De palabras
Abran caminos
Tortos
Por las venas
De mi barro

Que el sopro
Divino
Sea la brisa
Que hace carino
En mis barcas
Aciendo versos
Por las águas
De mi corazon
Cancion
De ninar ninos

Y que mi boca
Sea fuente
De eterna sabedoria
Limpia
Y pura
Y la boca
De mi amada
Pueda escuchar
La cancion
De mis barcas.
Rainha de Bogotá

Faça do meu coração seu reino
Rainha de Bogotá
Coroa de pedra turquesa
Dourada pelas ondas do mar
Brincos de rosa vitória régia
Danço a salsa que balança seu ventre
E me ajoelho diante de sua majestade
Sou seu bobo da corte
Receba meu riso no seu sorriso

Seja rainha do meu coração
E governe meus campos floridos
Traga borboletas e cheiro de flor
E povoe com boas novas minhas terras
Meu céu de estrelas
Acenda meu sol
E tome conta do meu trono

Nas ordens da sua lei
Sou o súdito que te venera
Sou a plebe que cerca seus muros
Guardião das suas torres

Defendo seu forte com as asmas do amor
Protejo as águas dos seus olhos
Sua sede por dias melhores

Sou seu povo
Sou sua morada
No seu carinho
Tenho paz
Tenho guarda
Secretos em piedra piel

presencia de amigo
es olor de flor
regalo de Dios

los buenos amigos
son dibujos en piedras antiguas
donde estan crabados
algunos de nuestros
secretos

los buenos amigos
nos entregan sus cuerpos
para guardar en dulce piel
nuestros secretos
en nuestra lengua

hay los que estan
para decifrar estos secretos
y los quitan en delicatos
panos de seda
y con la miel de su voz
nos hablan nuestros secretos

hay amigos grabadores de secretos
estos son los poetas
hay amigos guardadores de secretos
estos son libros de poemas
y hay los rebeladores de secretos
estos son la voz de lo viento de los poemas
Beijo queijo

beijo de beijar é fruta que se come
beijo de escutar é fruta que se lambe
queijo de queijar e coisa que se ame
queijo de cheirar é coisa que se dane
Meus campos dormem

Meus campos se deitaram em tuas terras
E fizestes carinho em meu jardim
E florescestes em meu verde
E como borboleta semeou minha natureza
Seu barro fertilizou meus vegetais
Se fez rio e matou minha sede
Se fez chuva e lavou meu suor
Colheu meu fruto
Comeu meu sabor

Dou-te como alimento
O que planto em sua vida
E faz viva minha vida
E faz verde meu verde
Los poemas que hago

Los poemas que hago
Son de la noche sus paciones
Y del dia sus ilusiones

La noche el ritmo sufrido
Una larga dolor de amor
Uma brisa fria que no se pasa

El dia ya solo trae la filosofia
Las buans liciones
La clareza de las cosas

Los oscuro nos comive
No hace enamorar
Pues a la luna la dieran
La melancolia del cantar

Y el cielo claro nos pone
A vuelar em nuestros
Propios deseos....

marcodoimpro riso

impro rindo
marco riso
ri no rio
rino lido
rio lindo
ri no riso