sábado, 24 de novembro de 2007

Lila

Roja como sangre
Azul como beso de rio dulce
En salado mar

Fuerza divina
Haz de mis oidos
Leche de cabra
Miel de lloro de llorona

La lluvia
Que hace
De mi rio
Un rio

Es el misma agua

Que hace carino
Que besa

El lecho
De la mar

Las olas
Me dan beso

Con carino

Y me hace arena
Y me hace perola
Y me hace mar

Como manteguillna fresca

Besando la palma
De pan dulce

Bañado de espumas

De olas
De alas

Cansadas
Mojadas

Quitan la arena
De mis pocos caminos

Que beso con mis pies
El corazon de mi amor

Beso en su corazon de fina flor de trigo

Caminos de rosa
Ojos de ganso

Blanco como nube

De nino verde
Dinujado de chili
Y erva mate
marco diz:

vc esta tendo "visões"?
marco diz:
ver é muito pouco
marco diz:
tou tendo cheiros hehehe
marco diz:
melhor assim hehe
eder alencar diz:
hahahaha
marco diz:
olha lapa do meu nariz
marco diz:
nao me deixa ver
marco diz:
hehehe
eder alencar diz:
vc é uma "grande" pessoa
marco diz:
grande na nossa pequinez
marco diz:
para ser tudo na vida
marco diz:
é preciso sentir-se nada
marco diz:
e sentir nada
marco diz:
copo vazio
marco diz:
mar sem agua
marco diz:
veia sem sangue
marco diz:
pulmao sem ar
marco diz:
ventre sem filho
marco diz:
pele sem pelo
marco diz:
musica sem som
marco diz:
vaca sem leite
marco diz:
formiga sem folha
marco diz:
beijo seco
marco diz:
mente vazia
comida

coma seus erros

abrindo suas asas

como larva

no casulo
marco diz:

com paozinho
marco diz:
e manteiguinha
marco diz:
cafezinho e leitinho
marco diz:
bençao divino
marco diz:
olhos de jacara
marco diz:
papas de ganso
marco diz:
papo seu traço
marco diz:
sem linha do tempo
marco diz:
horizonte
marco diz:
sem ponto de fuga
marco diz:
fujo na tua mao
marco diz:
e desenho de antemao
marco diz:
seu beijo no vento
marco diz:
es desenho de ostra
marco diz:
seio de mulher
marco diz:
ventre de moça
marco diz:
seu bosta
marco diz:
sua jossa
marco diz:
venha fazer arte
marco diz:
artitetura
marco diz:
na ternura do seu verso
marco diz:
faço meu caminho
marco diz:
no olhar do seu braço
marco diz:
deito no leito
marco diz:
da sua amizade
marco diz:
joia preciosa
marco diz:
entre rios e mares
marco diz:
entre areia de praia
marco diz:
deposito seus pés
marco diz:
onde descança sua cabeça
marco diz:
e seu destino

domingo, 11 de novembro de 2007

Vida lida e escrita.
A vida, como os pontos nas frases, entre palavras, entre pausas e freadas, a vida é feita, de marcas que obviamente, nos marcam.
Quantos pontos finais nos impedem de seguir, nos empurram em quedas livres, abismos profundos.
Quantas vírgulas nos param, nos colocam para pensar e refletir.
No descanso sereno e manso da vida.
Quantos dois pontos nos fazem compreender o que vem a seguir.
As exclamações que explodem com o barulho elevado da nossa exagerada vida.
Perguntas com ou sem respostas, verdadeiras e falsas, depois de exclamações desconcertantes.
Acentos marcam ritmo.
Sintonizam as intenções que damos para a vida.
Nos mostram quando falar mais alto e nos calam, como os “hagás” mudos.
E nessa vida, palavras ainda não ditas. Livros vazios. Livros cheios.
Algumas páginas ainda, que queremos apagar.
Páginas que relemos para entender. Reviver.
É comum ceitarmos nossas cabeças em páginas velhas e sem novidades.
Atrás de novidades antigas que não virão mais.
Tentando reescrever com a mesma tinta azeda as páginas brancas que, como essa tela, eu preencho sem cessar.
E sem falar das páginas que ainda não existem.
Desse livro de assunto infinito, que vez ou outra, deixamos abertos para que outros escrevam em nossa pele seu livro lindo modo de viver.
Ou para que leiam em nossas veias os caminhos dos nossos doces rios vermelhos. E convivemos com as personagens da nossa biografia.Vasta e intensa.
Preciosas, nossas páginas é areia, de onde se faz ostra.
E saboreamos nossa passada divina, dentro do nosso mundo interior, escrevendo com o corpo quem somos.
Escrevendo no espaço ar nosso canto, em forma de conto.
E nosso pequeno simples livro é apenas uma personagem inútil.
Dentro do grande livro.
A Bíblia sagrada da vida. Leitura diária.
Escrita com nossa própria alma. Com as pegadas de nossa dança.
Com o sangue de Deus em pele de Cristo.
Para cada página virada, um beijo divino.
Mas a vida, meu amor, a vida é preciosa demais para ser escrita em livro.
Páginas desencontradas, dormidas na dor.
Distantes, esquecidas e mortas.
Numeradas com as horas do tempo.
A vida é escrita em pergaminho, meu filho.
Escrita com sopro divino entre barro, beijo e palavras.
Pergaminho é página única. Sem saudade, esquecimento e expectativas.
É lembrança, momento vivo, divino.

É oração.

Deixo aqui, então, espaço em branco.
Para quem quiser continuar escrevendo...
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Como lo mio

En los vuestros negros ojos
Como los negros mios
La luna blanca
No he visto yo

En los vuestros negros pelos
Como los negros mios
La leche blanca
No he visto yo

En los vuestros besos rojos
Como los rojos besos mios
La rosa blanca
Entre verdes hojas y espinos
No he visto yo

En los vuestros corazones
Como los rojos viejos sentimentos mios
Su alma blanca
Luz que me ciega
No he visto yo

Como luna nueva negra obscura mia
Como vaca lechera en verde campo

Lejos de los mios negros noches ojos
Lejos de los mios besos cores rojos
Lejos de la voz divino canto rojo

No pudo yo en ti verte

Como paloma blaca entre blanca nube
Como nube en sol
Como sol en alas mariposa

Entre hojas verdes y espinos
Entre espinos de rosa blanca
Entre besos de pica-flor

Que besa la miel de mi corazon
Entre las venas de su alma azul
Entre el aire de su calma palma

Entre sopros de su beso en mi piel
Entre rios de dulces águas
Al besar la miel de la mia mar

Al quedarme acostado
En la piel blanca de su mar