terça-feira, 4 de novembro de 2008

Nada para dizer
Nada sai
Não saindo fico assim
Com muitas palavras
Para não dizer
O que não se tem para ser dito

Tudo tenho a dizer
Tudo sai
Ventania sem limite
Sopro sem ter onde pousar
E fico assim
Com a boca cheia
Não digo nada

Um comentário:

Verônica Lima disse...

talvez um dia vc silencie tanto que termine sem palavras...
Marco, Marco... imagino vc como um ponto de referência indo de um lugar pra o outro
um ponto cego
um cego guiando outro?
irônico, não?
poesia pura, eu diria...